O que é o infravermelho longo e quais seus benefícios?

Muito se fala sobre os Raios de Infravermelho Longo (IVL) e seus benefícios a saúde. Mas antes de explorar esse tema, vamos voltar um pouco no tempo para explicar sua origem.

A descoberta

O célebre físico e matemático Isaac Newton através de seus experimentos com um prisma de cristal pôde comprovar, em 1672, que a luz branca não é pura, mas sim uma superposição de todas as cores do espectro. Esses estudos, sobre a dispersão da luz branca, contribuíram para diversas áreas da física, sobretudo no mecanismo da radiação.

O espectro visível era tudo o que todos acreditavam existir nos dois séculos seguintes, até que em 1800 o astrônomo alemão William Herschel se interessou pela temperatura de cada cor da luz. Com a ajuda de um termômetro de mercúrio ele descobriu que cada cor tinha uma temperatura diferente, sendo a azul mais fria e a vermelha mais quente. Além disso, descobriu ainda que a região de frequência um pouco menor que a da luz vermelha estava ainda mais aquecida. O que de fato ele havia descoberto naquele momento foi a luz infravermelha (que significa abaixo do vermelho).

Quando falamos de Infravermelhos estamos falando então de radiação da luz e de comprimentos de onda, já que a luz é uma onda com picos e vales que se movem para cima e para baixo em linha reta. Cada tipo de radiação no espectro eletromagnético tem um comprimento de onda diferente.

Em ordem de tamanho de comprimento de onda, do maior para o menor, o espectro eletromagnético consiste em Ondas de Rádio, Microondas, Infravermelho, Luz Visível, Ultravioleta, Raios X e Raios Gama.

A radiação Infravermelha está dividida segundo seus efeitos biológicos em três categorias: radiação infravermelha curta (0,8-1,5 µm), média (1,5-5,6 µm) e longa (5,6-1 000 µm).  

Os Raios Infravermelhos Longos desempenham um papel muito importante em nossas vidas, sendo emissores de calor com ondas de grande comprimento, daí o nome Raios Infravermelhos Longos. Eles não são perceptíveis à visão humana. O espectro visível representa apenas menos de um milionésimo por cento de todo o espectro de radiação no universo.

Cientistas das mais renomadas universidades do mundo vem pesquisando o Infravermelho Longo e suas ações benéficas sobre os organismos vivos por décadas, reportando muitas descobertas surpreendentes. Nos últimos 45 anos, terapias com Infravermelho Longo demonstraram inúmeras condições benéficas para a saúde. 

Como age o Infravermelho no corpo humano

Os Raios Infravermelhos têm a capacidade de penetrar de 4 a 5 cm no corpo humano produzindo calor que aumenta a circulação sanguínea, recuperando o tecido danificado e ativando as principais funções corporais. Mas como isso acontece?

A energia radiante do Infravermelho Longo, transmitida em uma largura de banda de 4-14 mícrons, produz uma reação molecular e celular única no corpo humano chamada “absorção ressonante”. 

Quando o Infravermelho Longo penetra através da pele até os tecidos subcutâneos, ele se transforma de energia luminosa para energia térmica, desencadeando a liberação de óxido nítrico. O óxido nítrico é um vasodilatador natural do corpo – ele alarga os vasos sanguíneos e capilares. Esse efeito promove o aumento da circulação sanguínea, aumentando o sistema imunológico por oxigenação celular, e por consequência, o calor produzido ajuda na liberação de toxinas, melhorando o metabolismo em geral.

A absorção ressonante é exclusiva da largura de banda de 4-14 mícrons produzida pela energia de luz radiante do Infravermelho Longo.

Benefícios gerados pelo Infravermelho Longo

A energia infravermelha não é apenas segura, mas também altamente benéfica para nossos corpos: 

  • Acelera o processo de renovação celular;
  • Alivia a dor;
  • diminui a rigidez, relaxando o músculo;
  • facilita o movimento das articulações;
  • regenera o tecido;
  • retarda o envelhecimento da pele;
  • estimula o sistema imunológico;
  • aumenta a circulação sanguínea;
  • diminui a fadiga através da redução do ácido lático.

Resumindo, o Infravermelho Longo é uma energia saudável e apesar de não ser vista, pode ser sentida na forma de calor. Avanços em pesquisas realizadas no Japão, permitiu a descoberta de biomateriais que irradiam a mesma frequência de Infravermelho Longo. Mas isso já é um assunto para um próximo artigo. 

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